“A inquietude dos tempos” - youtube vídeo poema 506

Poemas | Marlete Dacroce
Publicado em 28 de Maio de 2024 ás 13h 07min

“A inquietude dos tempos”

 

Eu vivo no sopro dos ventos

Nas tempestades de verão

Nos chuviscos suaves na pele

Na primavera que acalenta o coração

 

Eu vivo presa e inquieta

Nos ruídos da cidade

No silêncio das madrugadas

No brilho das estrelas invadindo a noite

 

Eu vivo a perda de mim

Já não estou, onde deveria estar

Não vejo e nem ouço o cantar dos pássaros

Hoje vivo triste, abatida e ser lar

 

Eu vivo em um corpo vazio

Eu já morri! Mataram minha essência

Vivo aprisionada no tempo

Para muitos tudo isso não importa!

 

A liberdade já perdeu o sentido

É correr para fugir do poder

É como remar contra a maré

Mas ao poder, amordaçada é útil

 

Depois disso nada mais é

Passa a ser um número

Uma estatística

A ninguém nada mais importa se é Maria, João ou José.

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