A Força do Infinito
Poemas | Carlos Roberto RibeiroPublicado em 17 de Novembro de 2024 ás 12h 06min
Eu sou o som do vento que corta os vales,
O sussurro das águas em sua dança milenar,
Sou o grito das estrelas nascendo em abismos,
E o silêncio do universo em seu pulsar.
Carrego o peso das montanhas nos ombros,
E o fogo que arde no coração da terra.
Sou a memória de cada lágrima caída,
E a promessa do amanhã que nunca encerra.
Eu sou o voo das águias rasgando o céu,
O rugido da tempestade em sua fúria sem fim.
Sou o cais onde chegam os sonhos perdidos,
E o farol que guia quem já não crê em si.
Nasço no encontro de todas as esperanças,
No abraço dos que se reencontram após a dor.
Sou a poesia que se esconde nas sombras,
E a luz que revela o mais puro amor.
Se me buscas, estarei nos mistérios do tudo,
Naquilo que vês e no que não sabes ver.
Sou o eterno, o efêmero, o começo e o fim.
Sou a vida em seu desejo de renascer.
Comentários
Oi, Carlos, me espanto contigo, um assombro, um grito, seria um desatino, desafios as leis da normalidade, complexo! Palavra chave para decifrar o enigma por trás de suas palavras, pois os olhos das esfinges são nada comparado ao tão fundo você parece me conhecer.
Keila Rackel Tavares | 17/11/2024 ás 12:46 Responder ComentáriosOi Keila! Como você está? Nossa! Fico sem palavras com seu comentário. Minha intenção foi fazer um poema incrível para os meus leitores e comecei a viajar no tempo e no espaço, então me sobrevieram algumas palavras. Fico feliz que você se sentiu, de alguma forma, tocada. Gratidão!
Carlos Roberto Ribeiro | 17/11/2024 ás 14:44