A dualidade das coisas
Deus em sua infinita magnitude
Sempre deu chance, para nova atitude
O dois talvez seja o número da realidade
Após o erro, ele aparece como oportunidade
Ele é sensível para a felicidade mútua
Pois um casal feliz, forma uma dupla
No livro sagrado o duo não ficou pra depois
Noé, colocou os bichos de dois em dois
No universo tem matéria e antimatéria
Juntas, a vida de uma se encerra
Falando em física, tem o dueto do equilíbrio
A luz só acende, com negativo e positivo
O velho ditado, avisa e alerta em belo som
Que um é pouco e dois é sempre bom
Os contrastes são duplos, senil e louco,
A guerra e a paz, o muito e o pouco
Na matemática é o primo menor que existe
Na vida é o segundo que sempre persiste
Ter duas caras pode ser sinal de bipolaridade,
Mas pessoa vil, pode ter picos de bondade
A dualidade das coisas nos remete ao dois
A uma segunda chance e ao depois
Ter duas palavras, falta de caráter ou opção?
Faixa única, faixa dupla, mão e contramão
Vou ficando aqui com essa dupla sensação
De está certo, mas é bom a segunda opinião
ADAILTON LIMA
Comentários
Que achado, poeta! Parabéns! Gostei do seu versejar!
ENOQUE GABRIEL | 10/03/2024 ás 16:18 Responder ComentáriosObrigado meu amigo, quem sabe é uma nova poética....
ADAILTON LIMA | 10/03/2024 ás 19:28