A Dualidade das coisas

Poemas | ADAILTON LIMA
Publicado em 10 de Março de 2024 ás 13h 23min

A dualidade das coisas

 

Deus em sua infinita magnitude

Sempre deu chance, para nova atitude

 

O dois talvez seja o número da realidade

Após o erro, ele aparece como oportunidade

 

Ele é sensível para a felicidade mútua

Pois um casal feliz, forma uma dupla

 

No livro sagrado o duo não ficou pra depois

Noé, colocou os bichos de dois em dois

 

No universo tem matéria e antimatéria

Juntas, a vida de uma se encerra

 

Falando em física, tem o dueto do equilíbrio

A luz só acende, com negativo e positivo 

 

O velho ditado, avisa e alerta em belo som

Que um é pouco e dois é sempre bom

 

Os contrastes são duplos, senil e louco,

A guerra e a paz, o muito e o pouco

 

Na matemática é o primo menor que existe

Na vida é o segundo que sempre persiste

 

Ter duas caras pode ser sinal de bipolaridade,

Mas pessoa vil, pode ter picos de bondade 

 

A dualidade das coisas nos remete ao dois

A uma segunda chance e ao depois

 

Ter duas palavras, falta de caráter ou opção?

Faixa única, faixa dupla, mão e contramão

 

Vou ficando aqui com essa dupla sensação

De está certo, mas é bom a segunda opinião 

 

ADAILTON LIMA

Comentários

Que achado, poeta! Parabéns! Gostei do seu versejar!

ENOQUE GABRIEL | 10/03/2024 ás 16:18 Responder Comentários

Obrigado meu amigo, quem sabe é uma nova poética....

ADAILTON LIMA | 10/03/2024 ás 19:28

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