A dor da espera
Sinto-me tão alto
Quanto sua esperança
Como uma tela pintada
Pela arte moderna
A afeição pela sua espera
Faz-me derreter no tempo
Esperando poder revê-la
Em cada primavera!
Todos os meus diamantes
Reluz a meia-noite
Porque é na escuridão
Que eu preciso do seu brilho
Quero sentir meu coração
Rasgando de felicidades
Pelo final das tardanças!
Todas as noites que passam
Só parece ser a cereja do bolo
Eu correndo para os seus braços
E você dizendo que não vai fugir
Para suportar esta dor
Misturo comprimidos com licor
Danem-se esses sentimentos
Essa demora tornaram-se tormentos!
Pareço um estranho adolescente
Derramando os meus segredos
Eu não quero sentir novamente
Como me senti ontem à noite
Como um pôr do sol no labirinto
Revelando sombras no caminho
Que parecem não ter volta!
Edbento!
Comentários
Como o "eu lírico" do poeta é fecundo! Como pode nos deleitar com tamanho brilho! Parabéns, poeta!
ENOQUE GABRIEL | 13/02/2024 ás 10:03 Responder Comentários