Uma folha de papel,
um envelope lacrado,
um remetente desconhecido,
e um destino incerto.
Mas ali, aquela carta,
não havia só um pedaço de papel,
havia uma história de amor,
havia um coração que não sabia mais o que fazer.
Ali, aquela letra miúda,
estava a saudade de um beijo,
estava a esperança de um reencontro,
estava a tristeza de uma despedida.
A carta era mais do que um objeto,
era um pedaço de alguém que estava distante,
era uma metonímia do sentimento,
que transbordava em cada palavra escrita.
E assim, a carta seguiu o seu destino,
levando consigo o amor e a saudade,
e se viveu em uma lembrança,
que jamais será esquecida pela eternidade.
Em Resquícios da Alma, 2023.