A Borboleta e a Tempestade
Sou uma borboleta a voar,
quando a chuva forte vem,
busco um abrigo para descansar.
Pois a chuva intensa
danifica minhas asas,
tornando-me propensa
a ruir sob as gotas pesadas.
Para me sentir protegida,
devo me defender
das tempestades da vida.
Quando chega a metamorfose,
mesmo que o ciclo termine,
danço na chuva uma overdose,
embrulhada em sonhos que se adivinhem.
Uma nova jornada se revela
aos olhares do universo,
protegida e sem sequelas.
A cada gota que cai do céu,
uma nova chance a resplandecer;
na dança da vida, eu me revelo ao léu,
renovando sonhos e magias do meu ser.
Edbento
Comentários
É na "dança da vida" que vivemos. O poeta e a poesia!
Lorde Égamo | 12/03/2025 ás 20:40 Responder Comentários