O equinócio de outono: quando a natureza escreve poesia


Publicado em 20 de Março de 2025 ás 09h 29min

No ciclo eterno das estações, há momentos que não apenas marcam o tempo, mas também sussurram significados. O equinócio de outono é um desses instantes singulares, quando o dia e a noite se equilibram em perfeita harmonia. No Hemisfério sul, ele chega no dia 20 de março, trazendo consigo a transição entre a plenitude vibrante do verão e o aconchego introspectivo do inverno.

 

As folhas, tingidas em tons de ouro e cobre, soltam-se das árvores como versos libertos ao vento. Cada brisa outonal carrega memórias e inspirações, desenhando cenários de melancolia e renascimento. É o tempo das despedidas silenciosas, dos passos sobre tapetes de folhas secas, da luz dourada que adorna os fins de tarde com uma suavidade quase etérea.

 

Na literatura, o outono sempre foi símbolo de amadurecimento, transformação e contemplação. Poetas e escritores encontram nessa estação o reflexo das mudanças da alma, das histórias que se encerram para dar espaço ao novo. Cecília Meireles traduzia esse sentimento ao dizer que “a vida só é possível reinventada”, e não há estação que nos ensine isso melhor do que o outono.

 

Para nós, amantes da escrita, este é um convite para registrar emoções, para dar cor aos sentimentos que caem suavemente como folhas ao vento. Cada tom outonal carrega uma poesia oculta, pronta para ser desvendada pelas palavras.

 

E para você, o que o outono significa? Como essa estação inspira suas leituras e escritos? Deixe seu comentário e compartilhe essa matéria com outros apaixonados pela literatura! 

 

Fonte: Agência Literária

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