BIBLIOTECK da FASTECH noite cultural

Marlete Dacroce
Publicado em 07 de Novembro de 2024 ás 14h 11min

Contei um pouco de minha história e aresentando vídeios poemas de vida

 alunos do noturno dividido em 2 períodos antes e depois do recreio

Águia em ninho de coruja

Vim a este mundo com o dom de voar
Queria bem alto chegar
Mas a mãe natureza

Por um momento de incerteza
No ninho de coruja me deixou

À noite virou tormento

Necessitava me libertar


Ali nasci... Como coruja vivi

Vigilante em alerta cresci
Sentia-me diferente,

Tampoco sabia sorrir

Queria ultrapassar as barreiras
Ir além... Jamais desistir


Ser coruja! Não queria não!
Reprimida...

Aprendi a pedagogia do não

Isso não pode!...

Aquilo não pode não!

As gritarias de coruja atormentavam-me na escuridão


Então fugi querendo me encontrar
Passei por lugares áridos

Difíceis de travessar
Até que cheguei a um abismo
Dali queria me jogar

 

Era o fim...
Mas a fênix do fim recomeça
Foi quando, me senti...

Na imensidão me vi!
Lá no alto planando...

Me reconheci.

 

As penas de coruja endurecida

Uma a uma arranquei
Aos poucos fui me renovando

Lá no alto me encontrei

 

A trajetória era longa uma missão a cumprir
Arrancar as garras para o caminho seguir

Era muita dor... Dor que não cessava

Mudar dói é como arrancar a carne dos ossos

A guerreira suportava todas as adversidades

Pois queria evoluir

 

Quando a dor é inevitável

O sofrimento pode ser opcional
Essa águia determinada aceitava as dores do corpo

Para a leveza da alma

Sem medo se chocaria contra as rochas se necessário for


Jamais desistia frente às tempestades
Alma livre supera
Se refaz

Renasce a cada um instante
Um dia coruja...

No outro a plenitude

Louvo a mestre águia por ter atitude!

 

 

 

Fonte: dra.marletedacroce

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