Fala escritora
1 – Qual assunto você prefere escrever?
R: Atualmente gosto de escrever sobre o mal do século (da literatura), como a depressão, ansiedade, traumas e anseios. Alguns pensamentos e sentimentos que me perturbam diariamente. Escrevo para aliviar a minha dor.
2 - Qual das tuas histórias te define?
R: Todas, pois são partes de mim, partes que não gostariam que existisse e que tenho que conviver, partes alegres que gostaria que outros participem dessas emoções.
3 - Qual a parte que você considera fácil da escrita?
R: Passar o poema para o papel quando já estou com a ideia formulada na cabeça.
4 - Qual a parte mais difícil da escrita para você?
R: A criação, aquela parte de criar e continuar com um poema que está ficando bom, só que não surge uma ideia para dar continuidade.
5 – Você tem alguns hábitos de escrita?
R: Gosto de escrever palavras que acho interessantes, além de criar travas língua lúdicos, somente com palavras que começam com uma determinada letra.
6 - Quando começa a escrever já tem a história toda pensada e esquematizada ou deixa imaginação fluir à medida que colocam as palavras no papel?
R: Deixo a imaginação fluir, na hora de escrever eu tenho apenas o trecho inicial e o meu objetivo. Como eu sou uma jovem que gosta de coisas físicas e não gosto muito de ser dependente do celular (sou um pouco analógica) eu criei um caderno de anotações, que denomino como “Diário de um poeta” eu mesma montei, ele tem folhas coloridas, e é incrível que como sempre as melhores ideias vêm na madrugada, eu pego esse meu diário e coloco a ideia e desenvolvo o poema.
7 – Você já sentiu alguma vez que tudo foi inventado e contado?
Sim, ou não. Como reagiu a este sentimento?
R: Tudo se repete, apenas estamos reescrevendo através de nossas experiências e modo de ver o mundo em que estamos inseridos, nada mais é o original, somos plágio do plágio plagiados e plagiando o nosso sentimento.
8 - Quando você tem que escrever, mas não têm ideias, o que você faz? Onde procura inspiração?
R: Faço uma caminhada para observar a sociedade, escuto uma música no volume razoável, sento em uma mureta e observo o mundo, os pássaros cantando e voando.
9 - Que conselho você daria para aqueles que querem escrever e ainda se sentem inseguros?
R: Apenas escreva, vai, vai na fé, aproveita para errar, atualmente eu cheguei nos tipos de poemas que sempre gostei de ler, apenas escrevendo e aprendendo com os meus erros. Foi mudando minha forma de escrever que consegui chegar aqui, tenho vergonha de alguns poemas antigos meus, mas eles foram fundamentais para o meu crescimento na escrita. Também leia bastante autores diversificados ou temas que você tenha vontade de escrever. Leia e estude. Esteja sempre analisando e interpretando os textos lidos.
10 – Quais livros te influenciaram na sua carreira de escritor?
R: Não digo que foi livros que me influenciaram, e sim pessoas, meu pai que é escritor que involuntariamente me incentivou, e um velho amigo que também é escritor. Quando eu ainda tinha oito (8) anos ele incentivava a criar meus poemas, esse velho amigo sempre me presenteava com livros dele, mesmo eu sem poder ler ou sem entender nada de seus livros. Admirava bastante esse amigo o escritor Nelson Hoffmann.
Os professores, que mesmo eu não querendo participar, me pedia para fazer parte de concurso de poemas na escola. Uma dica aos escritores e professores: incentivem as crianças e jovens, você escritor, pode ser uma fonte de influência, uma inspiração, alguém que essas crianças sonham em ser quando crescer. Desde pequena já lia alguns escritores como Manoel Bandeira e Vinícius de Morais.
11 – Quais meios de divulgações você utiliza para que os leitores tenham acesso as suas obras literárias?
R: Eu tenho um blog de poesias que criei em 2018
https://annafigueira.blogspot.com/, além da Página de Escritor da Ações literárias http://www.familialiteraria.com.br/AnnaFigueira, além de compartilhar e divulgar nas minhas redes sociais como Facebook, Instagram e WhatsApp.
12 – Como você se sente como escritora homenageada da Editora Ações Literárias? E, quais são seus próximos projetos?
R: Não sei como me expressar, sempre foi um sonho ter um momento assim, respondendo perguntas, sempre treinei no banheiro e frente ao espelho, é incrível e sensacional. Estou feliz, é um grande sonho ser reconhecida. Agradeço a editora pela oportunidade. Continuarei escrevendo meus poemas e logo, quem sabe, sairá um novo livro.
Fonte: Ações Literárias